Reflexão de: Felipe d'Oliveira
Para começar meu pensamento, convido você a olhar como nós cristãos -
crentes em Deus - a responder para si mesmo essas perguntas:
Como olhamos para o humano?
O que vemos no humano?
O que esperamos do humano?
Na maioria das vezes quando vamos olhar para o próximo no sentido de
relacionamentos, negócios, amizades, enfim em nos nossos network somos sempre
levados a olhar e focar o lado ímpio que pelo dito popular nos deixa sempre com
o pé atras ao nos relacionar em qualquer área com qualquer pessoa. Pensamos e
na maioria das vezes agimos assim porque fomos criados e instruídos - sejam
por pais, amigos, lideres, professores, pastores, jornais - a desconfiar de
tudo e, quase, todos que nos rodeiam. Esses ensinamentos, de certa forma
errados, nos fazem abrir mão de muitas pessoas para o reino de Deus. Pois se
todos que nos rodeiam são maus então devemos considerar que todos são ímpios.
A verdade que salta de a nós quando lemos a Biblia é de que Deus não
olha para imperfeições humanas, porem o que vivemos é esse estereótipo
que construímos entre nós não faz sentido algum quando olhamos para Deus.
Deus em sua formosura ainda consegue achar algo de pio - que denota
caridade, tem um fim caritativo ou piedoso e é benigno, compassivo,
misericordioso - em todos os seres humanos, e por que nós seres humanos ainda
olhamos sempre para o erro de nosso próximo? Porque trazemos sempre a tona os
erros de nosso próximo? Porque não o abraçamos, pois mesmo nosso próximo
tendo imperfeições ele ainda tem algo de bom dentro dele.
"Ninguém é absolutamente mau, como também ninguém é absolutamente
bom" - já dizia Ricardo Gondim.
Precisamos quebrar está barreira em nossos pensamentos, ideias e
atitudes, para conseguirmos amar mais o próximo, sentir mais a dor dele de
forma tamanha que ela passe a ser nossa dor também, quebrar essa barreira
que impede nossos olhos de ver que em todos nós existe algo ruim e bom e
que tudo precisa ser moldado e melhorado, inclusive em mim mesmo, pois se não
quebrarmos este modelo que foi gerado, concebido e amadurecido em nossas mentes
de que todos são maus e que ninguém é útil para a sociedade não iremos
conseguir viver nunca em comunidade. Em Deus todos temos uma beleza e está
transcende a imoralidade humana.
Busquemos então o que é pio no humano, para que deixemos de olhar como a
sociedade vê e passemos a olhar como Cristo vê.
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