quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Quero aprender a amar



Por: Felipe d'Oliveira


Quero aprender a amar quando o sol raiar pela manhã,
quando a brisa soprar no fim da tarde,
quando a lua saltar no início da noite,
quando a estrela brilhar e já for tarde.

Quero aprender a amar na solidão,
quando lá não tiver mão a apoiar,
quando lá não houver voz a sussurrar,
quando ninguém por lá ficar.

Quero aprender amar quando divergir a ideia,
quando não houver plateia,
quando o consenso se nega,
quando a mão congela.

Quero aprender a amar quando a raiva exala,
quando o choro não para,
quando a boca se cala,
quando a dor não sara.

Quero aprender a amar quando a riqueza se esconde,
quando o risco aparece,
quando o abraço enobrece,
quando o riso empobrece.

Quero aprender a amar quando a tristeza aflora,
quando a criança chora,
quando a flor desabrocha,
quando a lucidez for embora.

Quero aprender a amar a criação,
quando as folhar caem no chão,
quando me encho de paixão,

quando o humano não tem perdão.

domingo, 7 de dezembro de 2014

Acredito


Por: Felipe d’Oliveira

Acredito nos encontros ocasionais, aqueles sem marcar na agenda e que sempre ficam na lembrança.
Acredito na esperança, sempre há motivos para se iniciar ou reiniciar.
Acredito na beleza da natureza, nada como ficar calado em frente ao mar, calado ao olhar o céu ou silenciado ao ouvir o som emitido pelas folhas das arvores.
Acredito na inocência, nela não habita a maldade.
Acredito na amizade, um bom amigo vale mais que mil irmãos.
Acredito no perdão, com ele as magoas se vão.
Acredito no em andar junto, nada como compartilhar e aprender com o outro.
Acredito na música, boas melodias e harmonias podem confortar a alma.
Acredito em Deus, nEle habita toda força e majestade.
Acredito na criança, deles vem o futuro.
Acredito no sorriso sincero, que traz a paz a quem vê.
Acredito na verdade, nela cabe toda sinceridade.
Acredito no amor, ele é rico e não acrescenta dor.
Acredito nos sonhos, neles habitam os desejos.
Acredito na poesia, nela meu coração fisga as rimas.

sábado, 8 de março de 2014

Mais de um



Texto de: Felipe d'Oliveira

A cada dia conhecemos mais as pessoas que pertencem aos nossos círculos de vida e conforme vamos nos relacionando com elas mais perceptível são as virtudes e os defeitos, essas pessoas que cruzam nosso caminho nos acrescentam formas de vida e nos ajudam a querer evoluir, estagnar ou tergiversar, cabe a nós fazer a escolha.
Interesses permeiam algumas relações interpessoais e com isso pessoas são machucas, não fisicamente, mas sentimentalmente.
É preciso saber conviver, ninguém foi criado para viver só, já dizia o poeta: "ninguém é tão infeliz que não possa amar e ninguém é tão infeliz que não possa ser amado."
A base de tudo é o respeito, quando se perde o respeito tudo fica relativo.
Por fim, de que valeria a vida sozinho se a beleza do nascer do sol não seria a mesma, o encanto da aurora não destacaria sua cor, o cheiro da chuva seria imperceptível, as cores do arco-íris seriam como uma só, a grandeza do oceano seria como um pequeno como d'água, o encanto das florestas jamais seria descobertos, os passos dos animais não chamariam atenção, o vôo das belas aves jamais hipnotizaria, não haveriam belas cidades, enfim não haveria beleza no sorriso da criança.